O Núcleo Museológico Rota da Escravatura, instalado no edifício conhecido como “Mercado de Escravos”, em Lagos, recebeu o título honorífico de “Centro Internacional de Memória Viva da Dignidade Humana” dado pelo Observatório Internacional dos Direitos Humanos (OIDH).
«A atribuição insere-se num “cordão mundial de solidariedade, na esfera da cidadania global a favor da Paz” e reconhece alguns notáveis monumentos que, face à sua história, são hoje um espaço de cultura e de paz, transmitindo tranquilidade e bem-estar a todos os seres humanos que os visitam», diz a Câmara de Lagos.
O equipamento museológico distinguido perpetua a trágica memória da escravatura e situa-se próximo do local onde, em 1443, teve lugar a primeira grande venda de escravos da Europa, quando os cativos africanos eram trazidos de África para a Europa pelas caravelas.
«O OIDH é uma organização de abrangência mundial, com sede em Portugal, que defende a dignidade da pessoa humana em todos os lugares do Planeta e fomenta a paz, de modo a contribuir para um mundo mais equitativo e sustentável, assim como para o bem comum da Humanidade».
Com o lema “Servir a Humanidade”, o OIDH «dá particular atenção aos maiores e mais persistentes flagelos sociais, com especial enfoque na extrema pobreza, na fome e desnutrição, que atingem milhões de seres humanos em todo o mundo».
A mesma organização tinha distinguido há dias a Fortaleza de Sagres, com título honorífico semelhante.